terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mitos e Lendas - Édipo

{"Mitos e Lendas!" O dia 8 de cada mês será, a partir de hoje, dedicado a este tema, cabendo-me a mim a sua elaboração. Serão abordadas fábulas de vários pontos do globo, e de várias eras da história da humanidade, sendo que os heróis helénicos aparecerão como o principal foco de incisão dos meus relatos. A procura da verdade que se esconde por entre séculos de contos e recontos caberá a todos nós. "Por Tutatis"!!!}

Édipo.

"Trágico rei da mitologia grega que, sem saber, matou o pai e casou com a mãe". (os clássicos às vezes têm destas coisas xD)

A história de Édipo contada por completo serviria para ocupar um grupo à volta da fogueira durante todo um serão (...ou para realizar meia dúzia de teses de Psicanálise...), no entanto, deixarei essa árdua tarefa para uma outra noite. Hoje quero relembrar apenas um dos seus episódios.

Conta a lenda que uma Esfinge assombrava a cidade de Tebas, atacando todos os viajantes que por lá passassem e devorando aqueles que não soubessem responder ao enigma que lhes era por ela colocado. Nunca ninguém sobreviveu para o contar...
Certo dia, o monstro encontrou e abordou Édipo, que se dirigia pela primeira vez à cidade.
"Qual o animal que anda sobre quatro pés de manhã, sobre dois ao meio-dia e sobre três ao anoitecer?" - perguntou a Esfinge.
Édipo parou, pensou e respondeu:
"É o Homem! Gatinha durante a infância, ergue-se e caminha quando adulto e recorre à bengala na velhice".
A Esfinge foi assim derrotada e Édipo aclamado Rei de Tebas.

Este episódio da vida de Édipo é, apesar de curto, um dos meus preferidos. Ensina, em primeiro lugar (que os meninos não devem andar sozinhos porque nunca se sabe quando pode aparecer uma esfinge má), que o engenho e a inteligência são armas de defesa muito superiores à força bruta e, em segundo, que as respostas às questões que nos impedem o caminho gostam de se manter escondidas e raramente se encontram à distancia do estender de um braço.

Lição de Édipo: "Olhar além daquilo que os olhos vêem".


Jack Pot

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